Um colega
meu, que vai sair desta empresa , decidiu promover um petit-dejeuner de despedida
(na minha terra era no mínimo uma jantarada bem regada, mas pronto – culturas).
Isto fez-me recordar um outro pequeno-almoço de um outro tempo. Um tempo em que uma empresa, já extinta, organizou um pequeno- almoço, com croissants
e tudo, para informar que estava ultra confiante nos sinais (das estrelas
talvez, porque do mercado não vinham nenhuns) e que se abalançava para ser,
ainda mais, de topo. De topo só veio depois a crise, os ordenados em atraso e por
fim um definhar triste, contudo aqueles hidratos de carbono matinais e toda
aquela confiança epicurista tornaram o momento indelével (e só por isso valeu a
pena ).
Tudo isto
(e sou de boa memoria), me fez sentir que,
mesmo considerando alguns faustosos breakfast
em hotéis por esse mundo fora, o
melhor-pequeno almoço de sempre, terão sido todos os que tomei em NY. A
variedade era bagels com bagels e quiçá butter – mas esta visto que mais importante que a soma das partes é
o todo e que a vida tem coisas giras ao pequeno almoço.
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