sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Petit dejeuner

Um colega meu, que vai sair desta empresa , decidiu promover um petit-dejeuner  de despedida (na minha terra era no mínimo uma jantarada bem regada, mas pronto – culturas). Isto fez-me recordar um outro pequeno-almoço de um outro tempo.  Um tempo em que uma  empresa, já extinta,  organizou um pequeno- almoço, com croissants e tudo, para informar que estava ultra confiante nos sinais (das estrelas talvez, porque do mercado não vinham nenhuns) e que se abalançava para ser, ainda mais, de topo. De topo só veio depois a crise, os ordenados em atraso e por fim um definhar triste, contudo aqueles hidratos de carbono matinais e toda aquela confiança epicurista tornaram o momento indelével (e só por isso valeu a pena ). 

Tudo isto (e sou de boa memoria), me fez sentir que,  mesmo considerando alguns faustosos breakfast em hotéis por esse mundo fora,  o melhor-pequeno almoço de sempre, terão sido todos os que tomei em NY. A variedade era bagels com bagels e quiçá butter – mas esta visto que mais importante que a soma das partes é o todo e que a vida tem coisas giras ao pequeno almoço.

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