terça-feira, 20 de agosto de 2013

Fernando Seara

Voltando ao maior tema da actualidade (e quiçá o mais importante)...na perspectiva de Fernando Seara:

Um destacado periódico noticia (com pompa) que Fernando Seara esteve presente na festa do Pontal sozinho e com semblante triste. 

Eu, se fosse ele, não estaria la nem com semblante triste nem sozinho. Isso, porque não iria la. O tempo tudo cura e não quero dizer que a carreira politica de Fernando Seara tenha terminado para sempre, mas uma coisa é certa: A candidatura de Fernando Seara a CML esta condenada.

Praticamente condenada já ela estava (existe um efeito de magneto entre o povo e o António Costa), mas um processo de divorcio de uma figura publica e que, a confirmar-se, se deve ao facto de Fernando Seara andar envolvido com uma vereadora há cerca de um ano e meio, arrasa tudo. Funciona como uma espécie de Napalm politico.

Até pode ser que Fernando Seara seja apenas humano e que não tenha resistido ao ímpeto do amor, mas ser isso ou ser uma relação do tipo “canalha que anda a comer a secretaria” , vai dar ao mesmo. Para a opinião publica, esse tipo de comportamento será sempre visto como uma falha grave de carácter, - que o é (se enganou mais de um ano a mulher, imaginem o que pode fazer ao povo), e na hora da verdade estou absolutamente certo que nem os lisboetas infiéis lhe vão o voto de confiança (nunca ser infiel significou que se aprecie a infidelidade).

E é assim, andou Fernando Seara a construir uma imagem solida e isenta durante anos, para depois ser arrastado num vórtice daquilo que afinal era. Que os políticos não são o que parecem, toda a gente sabe, mas uma coisa é haver essa noção e outra é isso ser palpável. O timing foi o pior para o Fernando Seara, contudo não se lhe pode chamar de azar. Na politica não lugar a separação entre vida pessoal e profissional.

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