quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Paris

Confesso...houve um tempo em que tinha um encanto por Paris...depois veio o tempo em que o encanto se tornou real e deu lugar a excitação (ia 3 vezes por semana à Rue de Bach e atravessava o jardim das tuilleries com frequência).

Depois da excitação, veio a normalidade ( passei a ir uma vez por semana).

Agora...arrasto-me pelas ruas num movimento de formiga para lá e para ca. 

A vida, é, afinal, na cidade luz igual a todas as outras todas nesse mundo fora. Na mesma rua onde Asiáticos passeiam alegres e tiram fotos, Mário de Sá Carneiro achou, ainda antes dos 30, que já chegava de bordel. Porque o bom e o mau não dependem (ou dependem pouco) do local e porque quero acreditar, tipo mesmo, que ha coisas que não são efémeras e que duram, vá lá, para sempre, esta visto que o segredo não esta onde nem quando, mas com quem!

(Mais importante que escolher o modelo taxi é olhar para a cara do motorista)

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