sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Diálogos...

ELE: Não ficas surpreendido com a facilidade com que as pessoas se entregam sexualmente hoje em dia?

O OUTRO: Não...dizes isso porque o sexo ainda é tabu e coloca-lo num pedestal em que não devia estar. Hoje em dia as pessoas são mais livres e com menos pudor de viver prazeres momentaneamente.

ELE: Mas não achas que a sexualidade é um momento especial e indelével, intimo e que para ser valorizado não deve ser banalizado?

O OUTRO: Não, isso são coisas da moral e de anos de imposição religiosa. O homem deve estar mais próximo dos seus desejos, instintos e não se deve sentir limitado em partilhar a sua intimidade e desejos.

ELE: Certo, mas a copula do amor implica a entrega de um corpo contra o outro, implica energia, implica vontade, implica
partilha...não achas que isso deve ser algo reservado e limitado?

O OUTRO: A vida hoje em dia é demasiado instável, imprevisível e efémera e o sexo é apenas mais um reflexo disso.

Foi então que ELE percebeu que a confusão com o OUTRO se devia a ter feito muito mais amor do que sexo..

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