quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Euforia do regresso

Um pouco por todo o lado, as mensagens eufóricas daqueles que andam por esse mundo fora e agora se vêem a horas de embarcar para Portugal para a pausa se Natal, espalham-se pela internet.

Compreendo muito bem (porque já senti na pele), essa euforia de voltar ao mais próximo que se tem de lar. Embora pareça fácil, até pelas fotos de jantares de lagosta ou praia em dezembro, é de facto difícil e a euforia só é justificada pela dimensão das dificuldades.

Passar muito tempo, demasiado talvez, em determinadas geografias tem essa propriedade - a de se ficar eufórico com o que seria nosso por direito. A típica "regra" do perder para valorizar.

Por outro lado, os que já cá estão, e bem, nunca conseguem sentir a euforia de recuperar nem que seja por pouco tempo, aquilo que nunca perderam.
Voltamos à temática de saber aproveitar o que temos e quando temos, será verdadeiramente possível ou é preciso a chamada experiência de vida para perceber isso tudo? 

Vale a pena os baixos para valorizar (ainda mais) o altos? Existirá mesmo  uma "mediocridade monótona na regularidade"?

Sem comentários: