quinta-feira, 15 de maio de 2014

Fel da vida, Mel da Alma

Aqui há uns tempos li não sei onde sobre não sei quem, que um artista produziu um violentíssimo (mas excelente) álbum, após ter bebido inspiração numa "tragédia" pessoal - ficou, inesperadamente, sem estúdio e sem namorada,

As histórias de artistas que fizeram o seu melhor quando estavam no seu pior, multiplicam-se.

Afinal, a depressão é o melhor tônico criativo (a seguir a cocaína) ou é possível o brilhantismo em fases pujantes mega felizes?

Segundo um Mario de Sa-Carneiro, não. Aparentemente segundo Salvador Dali, sim.

Em que ficamos? O fel da vida é o mel da alma?

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