sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sade

Numa exposição evocativa de Marquês de Sade, que forçosamente é irreverente, provocadora e naturalmente chocante, não sei o que será mais interessante. Se a a exposição em si ou se as pessoas que a ela assistem. Uma exposição, mais do que especialistas na matéria, tem sempre uma boa dose de curiosos (naturalmente a maioria) e depois uma dose dos que estão lá, mas não sabem ao que vão. Normalmente estes últimos dividem-se entre o ar apressado ente o ar aborrecido. Neste caso em particular, era mais o ar de espanto. 


O que é interessante, é que pelo modo como as pessoas olhavam e/ou pelo ar repulsivo (ou não) que faziam às obras mais chocantes, é tão perceptível perceber o que lhes vai nas almas e saber de onde são, o que são e para onde vão.



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