Aqui há uns tempos li não sei onde sobre não sei quem, que um artista produziu um violentíssimo (mas excelente) álbum, após ter bebido inspiração numa "tragédia" pessoal - ficou, inesperadamente, sem estúdio e sem namorada,
As histórias de artistas que fizeram o seu melhor quando estavam no seu pior, multiplicam-se.
Afinal, a depressão é o melhor tônico criativo (a seguir a cocaína) ou é possível o brilhantismo em fases pujantes mega felizes?
Segundo um Mario de Sa-Carneiro, não. Aparentemente segundo Salvador Dali, sim.
Em que ficamos? O fel da vida é o mel da alma?